Ouvindo atentamente as críticas dos colegas, o presidente Joca (PP) usou a tribuna, no tempo das explicações pessoais, para se defender. O discurso aconteceu na sessão ordinária da última terça-feira (14).
“Tenho dito e provado o quanto sou honesto e que tenho lado; que é o lado do povo e não de prefeito, principalmente deste prefeito, que me chamou de bandido e ladrão. Disse que Carlos de Germano era Ali Babá e os quarenta ladroes, jamais estarei ao lado de uma pessoa que fala isso. Certa feita, Tarcísio esteve com Ellon, colocou o dedo na cara do vereador e disse que ele era não sei o quê mole. Uma coisa dessa não faz comigo, porque saio na mão com ele na hora”, afirmou.
Sobre a acusação do vereador Ellon (Solidariedade), de que há vereador corrupto na Casa, Joca disse ser vergonhoso um edil saber da corrupção e não denunciar. “Enquanto órgão fiscalizador, é uma vergonha o vereador saber que há atos de corrupção e não denunciar. Tem que denunciar. Mas, ele não fala quem é”, provocou.
Já sobre outra afirmação do edil Ellon, de que há vereadores com patrimônios que não condizem com a condição financeira, inclusive com casa de praia, Joca refutou que seu patrimônio condiz com a realidade financeira. “Minha história em São Gonçalo todo mundo sabe. O que tenho de patrimônio condiz com minha realidade. Sou motorista de ônibus, funcionário de empresa com carteira assinada e tudo. Sou pé no chão. Agora, não tenho casa de praia e não conheço vereador aqui que tenha”, completou.
Para finalizar, o presidente disse que o prefeito sim pode ser acusado por atos ilegais e que graças ao vereador Irmão Gonçalo (PSB) não sofreu impeachment. “Mas, a denúncia foi feita e a Polícia Federal está investigando. Eu quebrei a prática de que prefeito indica presidente de Câmara; Câmara é poder independente e ninguém vai calar vereador que trabalha para ajudar o povo. Hoje aqui defendi os animais e uma mulher vítima de negligência médica; onde errei fazendo isso? Onde estou errando em defender meu povo”, questionou.