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Para Joca, arrecadação municipal comporta pagamento de piso salarial a professores

O apelo do líder sindical Nilson do Carmo, para que a base governista da Câmara intermedeie uma conversa entre a categoria e o Executivo para que seja realizado o aumento salarial de 13,1%, fez o presidente Joca (PP) tecer críticas à gestão municipal. Segundo ele, a arrecadação da cidade é suficiente para cumprir com a lei, inclusive o pagamento do piso salarial dos professores.

“Também sou um representante sindical e não tenho dúvidas de que está no caminho certo. Fui o vereador que mais apresentou projetos e a maioria voltada para educação, porque não conheço outra forma de melhorar a vida das pessoas que não através da educação. Nilson, vereadores passarão, mas vocês ficarão. Esta Casa tem culpa do que esta acontecendo, quando aprovou a suplementação de 80% ao orçamento. Fiz uma emenda que não permitia a retirada de verba do pagamento do salário dos servidores, mas foi derrubada. Com essa suplementação, o prefeito foi autorizado a remanejar todo o orçamento da forma que desejar e assim é difícil de fiscalizar. Por conta dessas atitudes estamos fazendo um trabalho de conscientização, para que as pessoas conheçam os processos e tenham mais cuidado na hora de votar. É importante que as pessoas participem das decisões do prefeito, ele não é coronel. As contas dele foram aprovadas com ressalvas, porque o TCM observou que muitos decretos são publicados fora do prazo. O prefeito não pode continuar fazendo o que quer na cidade”, analisou.

Joca reforçou a informação de que o município tem recursos para pagar aos professores o que está determinado na lei. “Ano passado a arrecadação da cidade foi de R$ 143 milhões; foram R$ 12 milhões por mês. Portanto, tem condições de pagar os 13,1% que os professores têm direito, mas não faz isso porque não sabe administrar os recursos. A folha de pagamento está inchada: está com 70% quando o limite legal é de 5,4%. Prefeitura virou cabide de emprego e ele não pode demitir ninguém, porque precisa dos votos daquelas pessoas para se reeleger e isso respinga em vocês. O prefeito gastou R$ 14 milhões em 48 dias de festa. Fui contra isso”, lembrou.

O presidente aproveitou a oportunidade para pedir as pessoas que tomem cuidado com as obras eleitoreiras. “É prática desse tipo de governo passar três anos sem fazer nada e deixar para fazer tudo no último, por conta da eleição, e achar que o povo não vai lembrar. O prefeito me mandou um áudio dizendo que meu nome estava lá em baixo nas pesquisas e que as pessoas não estão satisfeitas comigo, mas tenho certeza de que a população vai reconhecer quem realmente trabalha pela cidade”, disse.

Por fim, Joca informou que pelo segundo ano seguido as contas da Câmara foram aprovadas sem ressalvas pelo Tribunal de Contas do Município- TCM. “Contas aprovadas sem ressalvas durante minha gestão. Isso não é mérito de Joca, mas sim de uma equipe; sou obediente àqueles que estão me assessorando. Esse resultado do TCM vem depois de ser tachado de ladrão, corrupto e que ando fazendo coisa errada. O nome disso é cuidado, responsabilidade e transparência. Eu queria tocar fogos, não por mim, mas pela equipe que tenho. Trabalho com transparência e legalidade. Agradeço minha equipe por isso. Sou um negro que estudou pouco e sou alvo, porque tem gente que acha que não posso fazer a diferença. Em Feira represento a classe trabalhadora e aqui o povo”, pontuou.

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