O reajuste salarial de 13,1% para alcançar o piso salarial determinado por lei e outros benefícios estão sendo o grande impasse entre o chefe do Executivo de São Gonçalo dos Campos e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia- Núcleo São Gonçalo dos Campos. Em busca de solução, o coordenador sindical Nilson do Carmo usou a tribuna popular, na sessão da última terça-feira (02), para pedir intermédio dos vereadores da base governista.
De acordo com o coordenador, já foram esgotadas todas as possibilidades de negociação com a atual gestão, que ultimamente se recusa a receber o professor. “Por isso, peço intermediação dos vereadores da base. Já são três anos e quatro meses que não conseguimos nada com o governo que aí está. Não recebemos reajuste, progressão de nível, licença pecúnia e gratificações. Nossos direitos, determinados em estatuto, não estão sendo respeitados pelo prefeito. Aumento salarial é uma guerra, antes bastava mandar a tabela. O prefeito diz que a folha está apertada, tentamos negociar para chegarmos ao piso nacional e para isso faltam 13,1%. Hoje, o piso nacional de 40 horas é de R$ 4.580,57 e de 20 horas é R$ 2.290,00”, explicou.