O presidente da Câmara Municipal de São Gonçalo, vereador Joca (PP), e mais alguns edis exibiram um checão no valor de R$ 670.484,26 para representar o valor devolvido ao Município pela Casa. Para Joca, a devolução é prova de que a Câmara desempenha um trabalho sério e responsável.
“Trabalho responsável e contas aprovadas sem ressalvas, esta é a nossa preocupação. Aqui sempre respeitei e vou respeitar a todos e também espero que me respeitem” disse Joca e se defendeu das críticas feitas pelo líder Governista, Gilson Cazumbá (Solidariedade).
“Sobre a liminar proferida, ainda haverá decisão final da justiça e todos saberão se cumpri ou não a determinação. No primeiro ano, o prefeito pediu a suplementação, que foi votada e ele não fez nada; no segundo ano a mesma coisa. Agora ele apresentou orçamento destinando R$ 5 mil para os poços artesianos e R$ 9 milhões para a Cultura; isso não faz sentido. Se quisesse reformar estádio, Centro de Abastecimento e espaço popular, ele colocava dentro do orçamento. Suplementação é quando vai usando os recursos que já estavam no orçamento”, explicou.
Para concluir, o presidente lembrou que cumprirá as decisões judiciais, mas não permitirá que o prefeito use a suplementação como condicionante para a realização do São João. “No projeto eu coloquei emendas que o proíbem de mexer nos recursos da saúde e educação e é isso que ele quer, mas não acho correto usar o dinheiro destas pastas para fazer festa. O que ele quer é revogar esta emenda. Como médico é ótimo, mas como prefeito tem muitas dificuldades” finalizou.