Em pronunciamento na Tribuna Popular da Casa Legislativa, na manhã desta terça-feira (06), o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de São Gonçalo dos Campos, Ademir Paim de Oliveira, afirmou que a reposição salarial da categoria tem sido um empecilho, mas não por conta do servidor efetivo, e sim pelo excesso de contratados do Município.
O sindicalista ressaltou também que a inviabilização do reajuste não é em virtude da falta de recursos, uma vez que, no mês de novembro do corrente ano, foi aprovado um Projeto de lei que autoriza o Poder Executivo Municipal a abrir créditos adicionais suplementares até o limite de 40% do orçamento total.
Ele acrescentou que a maioria dos servidores municipais aceitou a proposta do prefeito Tarcísio Pedreira (Solidariedade) de 6% de aumento para todos os servidores públicos, enviada à Câmara através de Projeto de Lei, mas os professores da rede municipal – representados pela APLB São Gonçalo dos Campos – não concordaram com o percentual apresentado pelo Executivo.
Além do impasse mencionado, Ademir informou que o Legislativo são-gonçalense devolveu a proposição supracitada ao Governo do Município, o que, segundo ele, pode inviabilizar a possibilidade de reajuste este ano.
Preocupado com a situação dos servidores públicos que representa, o sindicalista disse que encaminhará um Ofício ao gestor municipal propondo, para este ano, um reajuste salarial de 6%, além de 2% em janeiro e 2% em fevereiro de 2023, juntamente com o retroativo.
Na sequência, ele indagou aos edis se existe tempo hábil para votação, ainda este ano, caso o prefeito encaminhe à Câmara um projeto com esta finalidade. “Porque para quem ganha pouco, 6% representa alguma coisa”, justificou.