O presidente da Câmara Municipal de São Gonçalo dos Campos, vereador Josué de Oliveira – Joca (PP), após ser indagado pelo edil Gilson Cazumbá (Solidariedade), apresentou os motivos pelos quais não pautou, na Ordem do Dia da sessão legislativa desta terça-feira (01), o Projeto de Lei de nº 015/2022, que autoriza o Poder Executivo a abrir crédito adicional suplementar até o limite de 40% do orçamento total do Município.
“O vereador Gilson me ligou, na semana passada, pedindo que eu acelerasse esse projeto de suplementação por conta da folha de pessoal. Eu, carinhosamente, liguei para a assessoria e pedi que todos fossem à Câmara para acelerar. Só, gente, quando cheguei aqui, eu lembrei que já havia dito ao prefeito, no ano passado, que prioridade é folha de pessoal, que ele colocasse logo no orçamento em janeiro. Fica parecendo uma manobra de usar a folha de pessoal para pedir suplementação. Ele fez isso em 2021 e, agora, volta a fazer a mesma coisa”, criticou.
Joca avalia que não tem a obrigação de pautar o referido projeto apressadamente por conta da “incompetência do Governo”. E reiterou: “prioridade é folha de pessoal. Aqui na Câmara, a primeira coisa que a gente empenha é a folha de pessoal. Parece que, em vez de o prefeito priorizar o feijão na mesa do pessoal, ele está priorizando o sorvete”, reclamou.