O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de São Gonçalo dos Campos, Ademir Paim de Oliveira, utilizou a Tribuna Popular, na sessão legislativa desta terça-feira (25), para informar sobre as negociações e os desdobramentos acerca da reposição salarial da categoria.
Ele disse que, há alguns meses, o referido sindicato encaminhou ao prefeito Tarcísio Torres Pedreira (Solidariedade), durante uma reunião, as propostas dos servidores públicos, mas não foram atendidas, sobretudo a principal, que é a reposição salarial de 10.18%, “que na verdade são duas: de 5.26% e 10.18%. Já que não obtivemos retorno satisfatório, não chegamos a um acordo, resolvemos fazer uma representação no Ministério Público”.
Ademir informou que o chefe do Executivo fez uma proposta de reposição salarial de 6% à diretoria do sindicado e, posteriormente, o Governo recebeu uma contraproposta, porém, mais uma vez, não houve avanços nas negociações.
De acordo com o sindicalista, o prefeito Tarcísio está aguardando uma posição do Tribunal de Contas sobre um plano de demissão voluntária dos servidores públicos municipais, que, “segundo o prefeito, vai ajudar no pagamento da reposição salarial”. Ademir disse também que o gestor municipal pretendia enviar um “projeto de suplementação de 40% à Câmara de Vereadores para dar o reajuste”.
O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais anunciou que, na próxima quinta-feira (27), será realizada uma assembleia com a categoria visando discutir as propostas do sindicato e do poder público municipal. “A Prefeitura quer dar uma reposição salarial de 6%, mas a lei diz que não pode ser inferior a 10%, é o que ocorre no reajuste anual, que é concedido o salário mínimo”, disse Ademir, ressaltando que o referido sindicato defende e luta pela garantia dos direitos trabalhistas.
Na oportunidade, Ademir parabenizou o Governo Municipal por conceder 100% de horas extras aos domingos para os garis. “A outra notícia boa é que o prefeito concederá um adicional de insalubridade de 20% aos garis”.
Ainda com relação ao pessoal que trabalha na limpeza pública, Ademir informou que solicitará, por meio de ofício à Prefeitura, Equipamento de Proteção Individual (EPI) – dispositivo ou produto de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
Para atender o servidor assalariado, o sindicalista disse que encaminhará ao Executivo a proposta do Cartão da Família, por se tratar de um plano de saúde de baixo custo (R$ 24,00 mensal). Ele espera que o prefeito abrace a causa, “uma vez que não temos nada, de fato, o que comemorar no Dia do Servidor Público”, afirmou.