Atentos ao pronunciamento do presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia – Núcleo São Gonçalo dos Campos, Nilson do Carmo Pereira, alguns vereadores repercutiram a fala. A categoria foi parabenizada pela luta e coragem.
“Já que o prefeito não atendeu aos pedidos de Gilson e Platina, sugiro que os vereadores da base formem um bloco e peçam ao prefeito atenda os profissionais e digo a todos que podem contar comigo”, solidarizou-se Edmundo de Caboquinho (PSD).
Por sua vez, Chico de Daniel (Podemos) parabenizou os educadores presentes na sessão e pediu uma salva de palmas para eles. “Hoje, aqui, somos minoria, mas estamos dispostos a ajudar essa classe tão importante para nossa cidade. Prefeito, pague o que é direito de nossos professores”, pediu.
Cotado pelos professores para que se manifestasse, o líder do governo na Casa, Gilson Cazumbá (Solidariedade), alertou que o cargo de líder não o concede poder de decisão. “Temos um prefeito, que é o gestor. Estão me culpando, mas não tenho o poder de decisão. Reconheço a importância de vocês e desconheço que Nilson não tem acesso ao prefeito e à secretária de Educação. Conversarei com o prefeito mais uma vez e tenho certeza de que ele está assistindo à sessão”, esclareceu.
Seguindo a linha de Gilson Cazumbá, o edil Platina (PP)- que também foi citado pela classe para se posicionar- reconheceu que se sensibilizou com a categoria e sugeriu que outras pastas também levem a demanda ao prefeito. “Levei o pedido ao prefeito, mas não tenho o poder de fazer isso acontecer. A Secretaria de Educação e a Procuradoria poderiam se unir a vocês e realizar este encontro”, recomendou.
Após as manifestações, Nilson do Carmo reforçou que o professor desempenha um trabalho árduo. “É o nosso trabalho árduo que move todas as outras profissões. E tem gente que pega o contracheque do professor e diz que está ganhando uma fortuna. Valorize quem fez você e sua família crescer. Já percebi que o prefeito não tem boa vontade com a educação. Se todos tivessem consciência do papel do professor, teríamos o reconhecimento que deveríamos”, observou.