O presidente do Instituto Permanente Sociedade Civil Organizada- Ipesco- Almir Pereira Santana, fez uso da tribuna livre, na sessão ordinária da última terça-feira (18), para tratar sobre a rejeição do PL 006/2024, que dispõe sobre o emprego do Selo Empresa Parceira da Mulher, que prioriza a inserção de mulheres vítimas de violência no mercado de trabalho.
“Em maio do ano passado estive aqui tratando sobre a importância do selo e convidei os vereadores para conhecerem ações sociais voltadas para capacitação das mulheres. Já vivemos um momento muito difícil, principalmente para as mulheres; aqui temos índices gravíssimos de violência contra a mulher. Esta semana uma menina foi estuprada e não teve assistência, por falta de instituições que tratem estas vítimas. Quero pedir a sensibilidade dos vereadores para que as mulheres não sejam punidas novamente, pois já são cotidianamente”, ressaltou.
Almir lembrou que a cidade não tem instituição que acolhe as vítimas de violência e pediu que os edis repensassem a decisão. “E não falo só de violência física, são diversas formas de violência; muitas são violentadas dentro de suas casas. Aqui neste plenário há mulheres que são violentadas. Peço observância e sensatez para que este PL volte e seja novamente pautado”, pediu.
Após ouvir atentamente as falas do presidente Almir, a vereadora Priscila Marques (PT) parabenizou o presidente e disse se sentir abraçada. “Não estava presente na sessão passada e fiquei triste com a reprovação do PL. Percebi que os vereadores estão preocupados com a desigualdade do PL, mas havia o prazo para emendas e mesmo assim foi engavetado. A cidade não poderia perder esta grande oportunidade de ajudar as mulheres. E agora, o que será delas?”, questionou.