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Presidente de sindicato clama por reunião com Executivo

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Uma publicação partilhada por Câmara de São Gonçalo (@camaradesaogoncalodoscampos)

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia – Núcleo São Gonçalo dos Campos, Nilson do Carmo Pereira, usou a tribuna popular da Câmara Municipal de Vereadores, na sessão ordinária da última terça-feira (11), para pedir mais uma vez que o prefeito sente com a categoria e ouça as demandas.

“Estamos em um momento difícil na educação de São Gonçalo, a gente vem sofrendo. Esse governo parece que copiou de Germano a perversidade e perseguição para com os professores. Só estamos pedindo que o prefeito nos dê a reposição salarial de 13%. São Gonçalo está pagando abaixo do piso e contrariando uma lei federal. Queremos ver o Tarcísio da educação”, pontuou Nilson.

O sindicalista continuou a fala tecendo críticas à votação para diretores e vice-diretores de escolas e o simulado. “A eleição foi uma palhaçada e faltou com respeito à população. O simulado, que aconteceu sem concordância com os professores, teve alguns erros e os professores foram chamados de incompetentes nas redes sociais. Foi publicado que o simulado estava suspenso pela quantidade de erros, mas chamava o professor em particular e pedia para corrigir, sem exposição”, pontuou.

Após a fala de Nilson, o presidente da Câmara, vereador Joca (PP), disse que o fato já era esperado, pela conduta negligente do prefeito Tarcísio. “Ano passando, quando chegou o orçamento, redistribuímos as verbas das pastas e emendamos no sentido de impedir que as verbas da saúde e educação fossem mexidas, mas com a suplementação de 80% o prefeito tem o poder de alterar as verbas e foi o que ele fez. A prefeitura inchou a folha e nem o Tribunal de Contas está conseguindo acompanhar as contas, pois as publicações são feitas a posterior. Não tem dinheiro para pagar os servidores, mas já foram gastos mais de R$ 2 milhões com os festejos juninos e, pelas minhas contas, esse gasto vai passar de R$ 5 milhões”, explanou.

Em seguida, Joca concedeu tempo de fala à professora Rita, que reconheceu ser culpada pelo que está acontecendo com a categoria, já que votou no prefeito. “Votei, mas não tenho privilégios porque não sou amiga do rei.

A educação de São Gonçalo está entregue e abandonada; estamos sendo humilhados, chamados de incompetentes. Estamos esperando retratação e pedido de desculpas, mesmo sabendo que esta é uma atitude dos fortes. Nossas escolas estão abandonadas; na Escola Agripina só tem um banheiro para os professores; alunos durante um ciclo sem professor. Essa é a educação de excelência? Vereadores que apoiam o prefeito, temos excelência em quê? Não permitiremos mais ser massacrados”, concluiu.

Após as palavras, a professora foi aplaudida de pé pelos vereadores e presentes na sessão.

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