A vereadora Priscila Marques (PT) usou a tribuna, no tempo destinado ao grande expediente da sessão ordinária da última terça-feira (04), para externar sua tristeza diante de determinados pronunciamentos de colega. Para contextualizar, a edil fez um breve relato sobre sua vida pessoal e trajetória política.
“Meu pai fugiu no dia do casamento e deixou minha mãe sozinha e grávida. Fui criada sem pai, por minha mãe e minha tia. Sei o quanto é difícil e por isso fico triste quando vejo pais que não honram seus papéis. Nunca tive medo de trabalho e sempre acordei cedo para trabalhar. Sou concursada pelo município, no cargo de auxiliar de saúde bucal; em 2016 o povo pediu minha candidatura, me candidatei e consegui a eleição. Em 2020 consegui a reeleição e toda essa trajetória sem padrinhos políticos”, contou.
E externou sua indignação diante de falas de alguns colegas. “Será que esta mulher guerreira não trabalha? Fico triste vendo colegas querendo lacrar e achar que isso é trabalhar pelo povo. Vejo vereador ofender colegas, membros de associações e isso é muito triste e esquece que sua vida pessoal não é espelho para ninguém. Sou mulher e quero respeito, vou trabalhar pelo melhor para minha cidade. Este vereador não vai me calar, porque a mim não faz medo”, alertou.
Em aparte, o vereador Edmundo de Caboquinho (PSD) disse não ter conhecimento da ausência paterna na vida da colega e que fica triste quando sabe de pai que foge às responsabilidades.