No tempo destinado às lideranças, o líder governista Gilson Cazumbá (Solidariedade) explicou o motivo pelo qual teve as contas da Casa aprovadas com ressalvas, no seu último mandato como presidente. A informação foi levada ao conhecimento dos presentes na sessão pelo atual presidente Joca.
“Fui três vezes presidente desta Câmara e minhas contas foram aprovadas com ressalvas em dezembro do último mandato. Existiam contas de telefone fixo que só chegavam 15 dias após o vencimento. As contas de dezembro não chegaram e a operadora não conseguiu enviar para pagamento no mesmo mês e meu mandato se encerrava dia 30 dezembro. Lembro-me como se fosse hoje: uma conta de telefone no valor de R$ 1.100,00”, contou.
E continuou. “O presidente que me sucedeu lançou esta conta como DEA- despesas de exercícios anteriores, então tive que pagar as contas ressalvadas e a multa. Até hoje me mandam correspondência dizendo que não paguei a multa. Na mesma gestão, devolvi R$ 90 mil ao município porque não tive com que gastar e a de telefone não paguei porque não sabia o valor. É assim que age o Tribunal de Contas. Sou vereador há mais de 20 anos, há 44 anos empregado uma mesma empresa e tenho o cuidado de me cuidar. Não há nada que abone minha conduta e moral”, concluiu.
Para finalizar, Gilson aconselhou Joca a ouvir mais. “Já falei: Vossa Excelência não gosta quando falamos da Câmara; zele pela Câmara, mas é importante saber ouvir, pois o Regimento Interno ainda foi reformado, mesmo após pagamento de R$ 42 mil a uma empresa. Pessoas me pediram e outras trouxeram documentos para que eu o denunciasse, mas sempre digo: vereador não denuncia vereador. Vossa Excelência falou das minhas contas como se eu não valesse nada; peço respeito. O povo vai escolhe e tem o político que escolhe. Quem quer parar no tempo não vota em Tarcísio; quem quer o progresso, vota neste grupo que ai está”, findou.