Ouvindo atentamente os pronunciamentos que o antecederam, principalmente aqueles que o criticavam, o presidente da Câmara Municipal de São Gonçalo dos Campos, vereador Joca (PP) fez contrapontos a determinadas falas.
“Foi falado aqui sobre o orçamento desta Casa- que hoje é respeitada em todo o Brasil por conta de um trabalho sério- de R$ 500 mil, mas é preciso lembrar que cada vereador tem três assessores, com salário de em média R$ 2 mil; cada um com seu gabinete climatizado, computadorizado e mais. Nunca se investiu tanto na Casa como no meu mandato. Tive as contas aprovadas, sem ressalvas, por dois anos consecutivos; sou o vereador que mais apresentou projetos e quem vota em mim é independente. Não há acordos para votar em Joca. Minha experiência como dirigente sindical me permite pensar no povo e cuidar de gente. Falo de toda uma história que tenho. Para falar de Joca tem que baixar a cabeça. Graças a mim e ao ex-prefeito Furão conseguimos manter O Boticário aqui, brigamos para que ele se mantivesse gerando emprego e renda para nossa cidade”, lembrou.
Sobre a ventilação do seu nome como pré-candidato a prefeito de São Gonçalo, Joca foi firme em reconhecer que faz parte de um grupo político, que há nome para competir e, quem sabe, derrotar o atual prefeito nas urnas. “Nos próximos dias vocês verão nome forte para disputar a eleição. Na oposição temos vários nomes e vamos escolher o mais forte. A população acreditou neste prefeito, principalmente em relação à saúde, e se decepcionou. Ano de eleição, é caça a Joca, para evitar dor de cabeça”, disse.
Para finalizar, o presidente parabenizou aos colegas Edmundo de Caboquinho (PSD), Priscila Marques (PT), Grilo de Dinho (PT), Gilson Cazumbá (Solidariedade) e Chico de Daniel (Podemos) pelo orçamento atual. “Saímos de R$ 57 para R$ 147 milhões”, findou.