O vídeo gravado por Vinícius, um jovem professor de box, foi repercutido na Câmara Municipal de São Gonçalo dos Campos pelo vereador Edmundo de Caboquinho (PSD). O edil disse não entender o motivo do jovem e seu pai terem sido expulsos do Colégio Antôio Carlos Magalhães, local onde os treinos aconteciam de forma gratuita. Antes de aprofundar o assunto, o edil, questionou ao presidente da Casa, vereador Joca (PP), se há a possibilidade de colocar em pauta, ainda este ano, a outorga de Títulos de Cidadania Sangonçalense.
“O jovem fazia uma ação social em um prédio público no Cruzeiro, um trabalho brilhante. De repente foi retirado a força do local, sendo que há outros prédios que a Prefeitura pode utilizar. Segundo soube, o prefeito disse que era para o jovem se acertar com a Guarda Municipal, mas a Guarda não acerta nada”, relatou.
Em aparte, o líder governista da Casa, vereador Gilson Cazumbá (Solidariedade) garantiu que a turma não ficará sem local de treino. “Vi jovens em redes sociais, nota de esclarecimento da Guarda e tive uma conversa breve com o gestor. Aquela turma do Cruzeiro, eu já tinha avisado que o local seria utilizado. Já sugeri um espaço, mas vamos aguardar. Eles não vão ficar sem local para treinar”, prometeu.
De volta com a palavra, Edmundo afirmou que se o prefeito queria o prédio deveria ceder outro para os atletas. “Mas, infelizmente não foi isso que foi feito. A cidade não tem esporte, nem incentivo, o esporte é decadente e quando tem uma pessoa que se disponibiliza a ajudar, é tirado por nada. O pai de Vinícius tem plantação no local e como ficará essa situação?”,
Também em aparte, o edil Ellon Maldine (Solidariedade) sugeriu que os vereadores se reunissem com os praticantes de box, ao final da sessão, com o objetivo de encontrar uma solução. “Eles estão aqui em busca de solução. Quem precisa ganhar são as pessoas que estão tirando outras das drogas. Não devemos usar isso para fazer palanque político”, pontuou.
Para finalizar, Edmundo garantiu que não se trata de palanque político. “O senhor teria coragem de ir de encontro ao prefeito?”, perguntou. Em resposta, Ellon afirmou que ele pensa de uma forma e o prefeito de outra. “Não posso agir para prejudicar a cidade”, findou.