O vereador Edmundo de Caboquinho (PSD) usou o tempo destinado às explicações pessoais para justificar o discurso proferido por ele na sessão ordinária do dia 28 de agosto. Após afirmar que a Câmara estava concedendo à Prefeitura o acesso a R$ 120 milhões, o líder do Governo na Casa, Gilson Cazumbá (Solidariedade) pediu para Edmundo explicar melhor os números.
“Semana passada eu falei que a Câmara, aprovando o projeto de suplementação, estaria permitindo o acesso da Prefeitura ao montante de R$ 120 milhões e o vereador Gilson disse não entender e me pediu para explicar melhor. Hoje, venho aqui esclarecer: a matemática é simples e basta um cálculo para chegar ao número apresentado. O orçamento, que era de R$ 147 milhões, foi aumentado pela Câmara – através da suplementação de 80% – para R$ 267 milhões. Ou seja, um implemento orçamentário de R$ 120 milhões. Foi esse o cálculo que fiz”, explicou.
A suplementação, ainda segundo Edmundo, é uma ação ou efeito suplementar, suprir ou complementar o que está em falta. “O prefeito mandou o projeto para esta Casa sob o argumento de que está faltando recursos para administração do município. Agora, só nos cabe cobrar ações das secretarias competentes, principalmente de Saúde e Educação. Esperamos que a partir de agora as obras que estão no Plano de Governo saiam do papel”, pontuou.