Instagram

Youtube

Facebook

Search

Gilson Cazumbá critica atitudes do presidente da Casa e Mesa Diretora

A devolução da proposição de alteração do projeto de suplementação, de autoria do Poder Executivo, e a alteração de dia e horário da reunião da Mesa Diretora da Casa fizeram o líder Governista, Gilson Cazumbá (Solidariedade), criticar as condutas de alguns edis.

Para o líder, devolvendo mais uma vez ao Executivo a proposição de alteração do projeto de suplementação, a Câmara está agindo como se o prefeito estivesse pedindo a suplementação. “O que está pedido é alteração de uma propositura do projeto e a Mesa Diretora está devolvendo sem qualquer argumento, baseando-se em nada”, afirmou.

E continuou. “Sem contar que está descumprindo uma medida liminar concedida, que obriga a colocar em votação esse projeto. Não entendo porque a Casa está agindo assim, mas este será um problema entre poderes e não mais do vereador. Porém, como um edil e leitor da Lei Orgânica do Município e Regimento Interno fico pasmo”, disse.

O líder também criticou a mudança de data e horário da reunião da Mesa, decisão que, segundo ele, o impediu de acompanhar o encontro. “Eu, mesmo não podendo opinar, tinha me programado para acompanhar a reunião, porque isso me é permito. A reunião estava marcada para às 9 horas do dia 22 e às 17 horas do dia 19 saiu a publicação de que a reunião aconteceria às 11 horas do dia 19. Como a publicação saiu após a realização da reunião? Essa atitude me tirou a condição de acompanhar a reunião”, reclamou.

Em aparte, o vereador Grilo de Dinho (PT) afirmou que todos os vereadores deveriam ser avisados da mudança de dia e horário da reunião. “Quero saber qual foi a manobra utilizada pela Mesa. Isso só aconteceu porque os três membros da Mesa estão no mesmo grupo. Isso aqui é Casa de Lei, presidente e não como o senhor quer. O senhor não tem respeito pelos vereadores”, disparou. Em resposta, o presidente Joca disse que o colega “ganhou ponto com o prefeito por estar gritando”.

Para finalizar, Gilson disse que as decisões tomadas na Casa são meramente políticas, uma rivalidade entre o prefeito e o presidente. “Já venho falando isso aqui faz tempo. Inclusive, a informação de que o prefeito quer R$ 9 milhões para fazer o São João é fake. Este valor, que deve ser destinado à pasta da Cultura, é para a realização dos festejos municipais do calendário anual e não apenas dos festejos juninos. Mas, sem a suplementação não tem como fazer nada, nem mesmo as reformas tão pedidas aqui. Vamos descer do palanque, porque eleição é ano que vem”, concluiu.

Também em aparte, a vereadora Priscila Marques (PT) ressaltou que é preciso ter cuidado com a suplementação. “O prefeito deve mandar a suplementação de forma discriminada: de onde sairão e para onde irão os recursos. Os poços artesianos são minha grande preocupação. Com essa descrição, podemos fiscalizar”, pontou.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Skip to content