Em pronunciamento na Câmara Municipal, nesta quarta-feira (22), o vereador irmão Gonçalo, sem revelar nomes, externou a sua insatisfação com algumas pessoas que exercem cargos públicos.
Ele iniciou o discurso agradecendo a Deus pelo o dom da vida, e ao povo de São Gonçalo dos Campos “pela oportunidade que tem nos dado, que apesar dos pesares, está sempre abraçando a gente, apesar das nossas falhas, nunca nos dá as costas, está sempre sorridente com a gente; apesar da nossa falta de ação, o povo está sempre com o coração aberto para receber a gente”, disse o edil, observando que não há um reconhecimento à população, apenas ingratidão por parte dos políticos.
Para o vereador, não é fácil exercer a vereança. “É duro demais ser vereador em São Gonçalo. Eu tenho dito que talvez seja a minha última participação política, se vivo estiver no ano de 2024. Parece e gente vai envelhecendo e vão caindo também os nossos projetos, os nossos sonhos, a gente fica um pouco frustrado”.
Com cinco mandatos, Irmão Gonçalo fez questão de salientar que a função de vereador é cobrar, propor, fiscalizar, e não executar obras. Partindo desse pressuposto, ele chamou a atenção de diretores e secretários municipais para que atendam Requerimentos e Indicações de interesse da coletividade.
O edil disse que não sabe quem ama mais, entre São Gonçalo dos Campos, a esposa e a filha dele. Conforme Gonçalo, foi por meio do convívio com o ex-administrador José Carlos Lacerda que aprendeu a lidar com vida pública e a amar a cidade. “Eu não queria ser prefeito de São Gonçalo com mandato de quatro anos, bastava apenas um ano para fazer a diferença”.
Em sua opinião, em virtude da arrecadação tributária, posição geográfica e número de habitantes, o município de São Gonçalo dos Campos é muito fácil de ser administrado, mas, segundo ele, o desenvolvimento fica atropelado por conta do “puxa-saquismo, inveja, boicote, entre outras atitudes antiéticas”, declarou o edil, afirmando que, por diversas vezes, já foi vítima desse comportamento desonesto.